|
||||||||||||
Mostra FILMARALHO no Museu Vitor Meirelles29/11/2012
PROGRAMAÇÃO:
Dia 29 Abertura
19h Exibição curtas “Kurt Kren- Aktionsfilmen” (Acionismo Vienense 1964-67 ) 45min 20h Debate“ A body arte é coisa de macho?” com Gustavo Motta 21h Exibição do longa “Sweet Movie” 1974, 99min Dia 30 19h Exibição curtas “Dirty Diaries” , curtas feministas suecos, 59min 2009 20h Debate “Que é Feminismo Revolucionário?” com Lia Urbini e Jenny Granado 21h Exibição do longa “Trabalho ocasional de uma escrava”, Alexander Kluge, 1973, 87min SINOPSES .> Aktionsfilmen (Filmes-ações), Kurt Kren Kurt Kren (1929-1998), Viena, Áustria Cineasta experimental, pioneiro do cinema estrutural, Kurt Kren trabalhou, nas décadas de 1960-70 com os artistas Otto Mühl e Günter Brus, membros do Acionismo Vienense, grupo radical de body art, com quem produziu os Filmes-ações. Também participou com os Acionistas do simpósio “Destruição na Arte” (Londres, 1966) e do happening Arte e Revolução (Universidade de Viena, 1968), onde seus filmes foram confiscados pela polícia. No processo que se seguiu, Kren foi demitido de seu emprego no Banco Nacional da Áustria, foi obrigado a se exilar na Alemanha e, posteriormente, nos Estados Unidos (onde viveu, em grande parte, dentro de seu carro). 6/64 Mama und Papa (Mãe e Pai) 16mm, colorido, silêncio, 3:57min Material Action by Otto Muhl 7/64 Leda mit dem Swan (Leda e o Cisne) 16mm, colorido, silêncio, 2:56min Material Action By Otto Muhl 8/64 Ana 16mm, p&b, silent, 2:40min Action by Gunter Brus 9/64 O Tannenbaum (9/64 Árvore de Natal) 16mm, colorido, silêncio, 2:56min Action by Otto Muhl 10/65 Selbstverstümmelung (Auto-mutilação) 16mm, p&b, silencio, 5:19min Action by Gunter Brus 10b/65 Silber- Aktion Brus (Prata)--------------------- 16mm, p&b, silencio, 2:34min Action by Gunter Brus 10c/65 Brus Wunscht euch seine Weihnachten (Brus te deseja um feliz natal) 16mm, p&b, silent, 2:56min Action with Gunter Bruss, Diana Bruss, Otto Muehl, Kurt Kren, etc. 12/66 Cosinus Alpha (Coseno Alfa) 16mm, colorido, silent, 9:16min Material Action by Otto Muhl 13/67 Sinus Beta (Seno Beta) 16mm, p&b, silent, 5:58min 16/67 September 20th (20 de Setembro) 16mm, p&b, silent, 6:53min Em colaboração com Günter Brus >Sweet Movie, 1974 Diretor: Dusan Makavejev Elenco: Carole Laure, Pierre Clémenti, Anna Prucnal, Sami Frey, Jane Mallett, Roy Callender, John Vernon, Hansi Roll, Otto Muehl, Roland topor Produção: Vincent Malle Roteiro: Dusan Makavejev Fotografia: Pierre Lhomme Trilha Sonora: Manos Hatzidakis Duração: 99 min. Ano: 1974 País: França/ Canadá/ Alemanha (RFA) Gênero: Comédia Cor: Colorido Distribuidora: Não definida Classificação: 18 anos Depois de perder a cidadania iugoslava ao se aliar aos ensinamentos do austríaco Wilhelm Reich com o filme W.R. Mistérios do Organismo , Dusan Makavejev rodou Sweet Movie no Canadá. Cheio de surrealismos e escatologia, trata-se de uma comédia levemente erótica co-produzida entre França, Canadá e Alemanha (na época, a Ocidental). Misturando bom humor e algumas doses de psicologia, o filme fala de uma Miss Universo (Carole Laure) e sua movimentada vida amorosa. Praticamente ao mesmo tempo em que ela se livra de um casamento fracassado (após leiloar sua virgindade num programa de tv) com um magnata do petróleo, ela mantém um fervilhante caso amoroso com um astro do rock. Tudo isso numa comunidade alternativa e radical. Enquanto isso, um barco navega pelos canais de Amsterdã carregando uma tripulação que inclui um refugiado do famoso Encouraçado Potemkin. > Dirty Diaries, 2009 Dirty Diaries é uma coleção de curtas-metragens pornográficos produzidos por feministas suecas e coordenado por Mia Engberg. Os filmes individuais são altamente diversificados em conteúdo, embora apresentem em comum o questionamento da heteronormatividade. As decisões criativas foram baseadas em um manifesto feminista que também tem como objetivo criar pornografia não comercial. O filme causou polêmica antes e depois de seu lançamento por causa do conteúdo sexualmente provocante e pelo fato de ter sido principalmente financiado através de fundos públicos. http://www.dirtydiaries.se/ Produção: Mia Engberg Produtora Executiva: Asa Sadzen Distribuição: Njutafilms http://www.njutafilms.com/ Filmes: Skin Diretora: Elin Magnusson 13:43 min Fruitcake Diretora: Sara Kaaman e Ester Martin Bergsmark 7:27 min Night Time Diretora: Neli e Andreas 6:25 min Dildoman Diretora: Asa Sandzen 4:01 min Body Contact Diretora: Pella Kagerman 9:34min Red Like Cherry Diretora: Tora Martens 3:52 min On Your Back Woman! Diretora: Wolfe Nadam 5:15 min Phone Fuck Diretora: Ingrid Ryberg 6:34 min Brown Cock Diretora: Universal Pussy 5:11 min Flasher Girl On Tour Diretora: Joanna Rytel 12:53 min For The Liberation Of Men Diretora: Jennifer Rainsford 5:06 min >Trabalho ocasional de uma escrava, 1973 Terceiro longa do Alemão Alexander Kluge, Trabalho ocasional de uma escrava é um dos mais conhecidos títulos de Kluge por explicitar o engajamento de seu cinema político. O filme Acompanha alguns meses na vida da família Bronski, em especial as perspectivas de Roswitha Bronski, que trabalha numa clínica clandestina de abortos para ter dinheiro para sustentar os filhos. O filme foi visto com ressalvas pelo movimento feminista da época porque não se filia a nenhuma leitura política imediata para consumo pronto, e o humor tem um papel direto nisso. Sobre os organizadores e a mostra: A mostra FILMARALHO visa fomentar a circulação e discussão de filmes que não são encontrados com facilidade no circuito convencional de cinema. O projeto nasceu no inicio do ano de 2012 dentro do Centro de Artes-Udesc com a organização de Jenny Granado e apoio do DART (Diretório Acadêmico de Artes) e do DAV (Departamento de Artes Visuais). Gustavo Motta é artista gráfico e historiador da arte. Professor de História da Arte na Udesc. Mestre pelo PPGAV-ECA-USP com pesquisa sobre arte brasileira das déc. 1960/1970. Editor da revista DAZIBAO – crítica de arte. Membro do coletivo contradesenho de arte e do Centro de Estudos DESFORMAS (USP), é também colaborador da revista de crítica de arte Tatuí. Lia Urbini se formou em ciências sociais pela FFLCH-USP. Trabalhou por 4 anos na Companhia do Latão, grupo paulista voltado ao teatro dialético. Leciona no cursinho popular Salvador Allende (SP) e pesquisa educação popular. Jenny Granado cursa artes visuais na Udesc . Trabalha com performance, explorando seus desdobramentos no vídeo e na fotografia. É propositora dos projetos independentes “Nova Pasta” e “FILMARALHO”.
|